Porto Santo... yet!!!
.....hhhmmmm.... Porto Santo!!!!.....
..... (lá vem ele com o Porto Santo...)...
Pois é! NÃO estou no Porto Santo!!! Desta vez! Infelizmente, porque melhor estivera!! Que saudades da água quente, do sol e do sossego!
Não. Finalmente estou de férias outra vez, mas na minha santa terrinha, do Minho: Paredes de Coura!! Sim, sim, temos cá o festival dentro de dias, mas não conto lá ir, muito obrigado, que o programa não me agrada.
É verdade! Quase desde o Porto Santo que cá não vinha (cá ao “...cura tudo”). Sim, estive ocupado, e bem. Podem tirar as dúvidas em www.requiemsjb.nosapo.pt!! Não foi só, mas principalmente! Muito trabalho, muito stress, muita adrenalina e uma grande emoção! Também um grande sucesso, mas isso fica cá para nós! Com a promessa de voltar em breve (lá ficarei eu sem voltar cá, ao “...cura tudo”).
Entretanto aconteceram mil coisas, entre elas dois escaldões: um da descida do Zêzere em canoa e outro, monumental, da descida à Costa para o primeiro dia de praia (e de Verão!). Com umas voltas de planador e uma volta pela Suiça de permeio. E mais umas voltas...
E assim, não havia volta a dar: aqui o cantinho teve que ficar abandonado. Mas não esquecido.
Mas voltando à minha terra! Isto não difere assim tanto do Porto Santo (e lá vou eu!). Também é pequeno, também está isolado (já esteve mais), também há por cá alguns courenses (daqui por uns dias serão pelo menos uns 20%!!!). Nesta altura, em vez de italianos vê-se é alguns franceses e muitos “abecs”, que é uma degenerescência dos primeiros. O transito é apenas um pouco mais caótico que o de Lisboa. Não, esta é mesmo a sério! Que, para ir daqui ali, é preciso passar por além (quase pelo além), sendo que o além é um caminho de cabras e neste tempo levanta um pó que faria a D.ª Luísa ter um chilique só de saber que andei a passar por lá com o meu “ZeQuinha”, depois do trabalho todo que ela teve para o pôr a brilhar e cheiroso! (a D.ª Luísa lavou o meu carro à mão e tirou todos os riscos também! Parecia novo).
Outra coisa em que isto é parecido com o Porto Santo é que também toda a gente se conhece. E se não conhece, repara bem para dentro do carro, sempre que passas, devagarinho por causa do pó e do caminho das cabras, para ficar a conhecer. Da próxima que passares já conhece! (“ah e tal, é o moço que no outro dia passou por aqui naquele carro cheio de pó, quem nem consegui ver de que cor era!”).
As estradas nem sempre foram (nem são) assim, por aqui, embora sempre tenham sido das cabras! Mas andam por aqui uns senhores, com umas maquinetas, a ver se encontram ouro, e logo no sítio onde as estradas estão boas. E disseram-lhes que o ouro estava bem fundo, e assim eles cavam imenso e demoram ainda mais a irem cavar noutro sítio (que até já podiam ter ido que a gente agradecia). Deixam também lá metidos uns túneis de cimento, duma ponta à outra da aldeia, para mais tarde voltarem a procurar, mas eu desconfio que aquilo só vai dar m****!!! E assim, lá vamos gramar um mês (ou 3 semanas, no meu caso) de passeio pelo caminho das ditas e nuvens de pó a toda a hora! Sim, que o S. Pedro reservou o bom tempo para as minhas férias (doutra forma não havia escaldão!).
Por falar em escaldar, a minha Luzia ficou sozinha, a tomar conta da casa. Não ficou abandonada, que ela tem muitos amigos (e amigas, principalmente), mas lembro-me dela todos os dias.
A outra coisa em que isto se parece com o Porto Santo (pensavam que me esquecia, lol) é que também se faz pouco por aqui, ou nada, no meu caso. Por isso é que tive tempo para vir aqui!!!! E talvez volte!...
...Ah!... Eu não dizia?????!!!!...
..... (lá vem ele com o Porto Santo...)...
Pois é! NÃO estou no Porto Santo!!! Desta vez! Infelizmente, porque melhor estivera!! Que saudades da água quente, do sol e do sossego!
Não. Finalmente estou de férias outra vez, mas na minha santa terrinha, do Minho: Paredes de Coura!! Sim, sim, temos cá o festival dentro de dias, mas não conto lá ir, muito obrigado, que o programa não me agrada.
É verdade! Quase desde o Porto Santo que cá não vinha (cá ao “...cura tudo”). Sim, estive ocupado, e bem. Podem tirar as dúvidas em www.requiemsjb.nosapo.pt!! Não foi só, mas principalmente! Muito trabalho, muito stress, muita adrenalina e uma grande emoção! Também um grande sucesso, mas isso fica cá para nós! Com a promessa de voltar em breve (lá ficarei eu sem voltar cá, ao “...cura tudo”).
Entretanto aconteceram mil coisas, entre elas dois escaldões: um da descida do Zêzere em canoa e outro, monumental, da descida à Costa para o primeiro dia de praia (e de Verão!). Com umas voltas de planador e uma volta pela Suiça de permeio. E mais umas voltas...
E assim, não havia volta a dar: aqui o cantinho teve que ficar abandonado. Mas não esquecido.
Mas voltando à minha terra! Isto não difere assim tanto do Porto Santo (e lá vou eu!). Também é pequeno, também está isolado (já esteve mais), também há por cá alguns courenses (daqui por uns dias serão pelo menos uns 20%!!!). Nesta altura, em vez de italianos vê-se é alguns franceses e muitos “abecs”, que é uma degenerescência dos primeiros. O transito é apenas um pouco mais caótico que o de Lisboa. Não, esta é mesmo a sério! Que, para ir daqui ali, é preciso passar por além (quase pelo além), sendo que o além é um caminho de cabras e neste tempo levanta um pó que faria a D.ª Luísa ter um chilique só de saber que andei a passar por lá com o meu “ZeQuinha”, depois do trabalho todo que ela teve para o pôr a brilhar e cheiroso! (a D.ª Luísa lavou o meu carro à mão e tirou todos os riscos também! Parecia novo).
Outra coisa em que isto é parecido com o Porto Santo é que também toda a gente se conhece. E se não conhece, repara bem para dentro do carro, sempre que passas, devagarinho por causa do pó e do caminho das cabras, para ficar a conhecer. Da próxima que passares já conhece! (“ah e tal, é o moço que no outro dia passou por aqui naquele carro cheio de pó, quem nem consegui ver de que cor era!”).
As estradas nem sempre foram (nem são) assim, por aqui, embora sempre tenham sido das cabras! Mas andam por aqui uns senhores, com umas maquinetas, a ver se encontram ouro, e logo no sítio onde as estradas estão boas. E disseram-lhes que o ouro estava bem fundo, e assim eles cavam imenso e demoram ainda mais a irem cavar noutro sítio (que até já podiam ter ido que a gente agradecia). Deixam também lá metidos uns túneis de cimento, duma ponta à outra da aldeia, para mais tarde voltarem a procurar, mas eu desconfio que aquilo só vai dar m****!!! E assim, lá vamos gramar um mês (ou 3 semanas, no meu caso) de passeio pelo caminho das ditas e nuvens de pó a toda a hora! Sim, que o S. Pedro reservou o bom tempo para as minhas férias (doutra forma não havia escaldão!).
Por falar em escaldar, a minha Luzia ficou sozinha, a tomar conta da casa. Não ficou abandonada, que ela tem muitos amigos (e amigas, principalmente), mas lembro-me dela todos os dias.
A outra coisa em que isto se parece com o Porto Santo (pensavam que me esquecia, lol) é que também se faz pouco por aqui, ou nada, no meu caso. Por isso é que tive tempo para vir aqui!!!! E talvez volte!...
...Ah!... Eu não dizia?????!!!!...
posted by O curador @ 3:52 da tarde
5 comments
5 Comments:
Muito bem... Com que então a matar saudades da terrinha (Parede de Coura - uma Beleza - (diga-se), não fizesse ela parte de uma região tão verdejante e bucólica! Só é pena que em certas localidades do Minho, não obstante, também noutras belíssimas regiões do nosso País, estarem já tão descaracterizadas, não só pela construção desenfreada do casario, esteticamente duvidoso, não se enquadrando na paisagem e nos costumes ancestrais, mas importado pelos imigrantes que foram procurar melhores meios de subsistência, mas cujas preferências deixam muito a desejar - apoiados muitas vezes pelas autarquias que deveriam ter em conta, todo um ordenamento do território, assim como, as reais expectativas das populações (criando infra-estruturas baseadas noutros interesses, por ex: no sector terciário (serviços) e nas indústrias transformadoras (agro-pecuária e vitivinicultura de excelência e apostando fortemente na cultura, na gastronomia, no artesanato, no turismo rural de alta qualidade; que não fosse só a construção civil ou a agricultura de subsistência) para que os jovens pudessem fixar-se com uma certa qualidade de vida e bem-estar. Porque o Minho, não é só o verão com as suas festas e romarias... É todo um património que não se deveria adulterar, mas preservar! Será uma utopia... pois se calhar, até é, digo eu, e dirão muitos.
Como eu desejaria um Minho que pudesse conservar todo o seu património cultural (etnográfico, histórico) arquitectónico e paisagístico, progredindo no tempo e no espaço, rumo ao futuro, que se desejaria e deseja brilhante!
Uma beijoca ao curador :)))
Ah! Com tanto ênfase que coloquei nas questões, sobre o Minho, de que tanto gosto, pois a minha proveniência é de lá através dos meus ancestrais, e que tão gratas memórias da infância e adolescência me traz!
Mas enfim, vamos lá agora ao que interessa, e do qual me tinha alheado: achei gratificante e digna de aplauso a actuação do curador não só como parte integrante do coro, mas principalmente como dirigente do mesmo - o célebre Réqiem de Mozart - na Igreja de S. João de Brito. Já para não falar de outras actividades lúdicas e culturais em que está envolvido - é mesmo um rapaz cheio de talentos!
Parabéns e continue sempre assim. :)
Por lapso, onde deveria estar escrito emigrantes (porque se refere aos nossos compatriotas emigrados) está erradamente escrito imigrantes, assim como, Paredes de Coura e não Parede de Coura. ;)
:))
Um beijinho e obrigado pelo elogio! E o meu acordo a tudo o que ficou dito sobre o nosso Minho! =)))
BEM,NAO HA MANEIRA DE DEIXARES DE FALAR DA PEQUENA ILHA DE PORTO SANTO,QUE É A MINHA!!!GOSTASTE MESMO DISTO!MAS, QUEM É QUE NAO GOSTA DESTA PEQUENA PEROLA?!?CLARO,QUE TEM OS SEUS INCONVENIENTES, UM DOS QUAIS É TODA A GENTE SE CONHECER,MAS PRONTO!!É UM PARAISO ISTO MESMO!!
BJS DA PROFETA RUTE
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